Com mais 12 milhões de contaminados pela covid-19 no país, a pandemia de um tipo de coronavírus até então desconhecido trouxe lotação dos hospitais, recordes de mortes e deixou sequelas em muitos dos recuperados, como problemas respiratórios e motores, inclusive em quem teve as formas mais brandas da doença.

Diante da demanda, os hospitais de reabilitação da Rede Sarah criaram um programa específico de reabilitação neurológica para acolher pacientes que já foram atingidos pela doença.

O advogado Lucas Leitão, teve covid na virada do ano, mas não precisou se internar. A doença acabou agravando suas dores na coluna. Ele é um dos que se inscreveram para fazer a recuperação no hospital Sarah Kubitschek de Brasília.

O atendimento é destinado para recuperação de sequelas neurológicas pós-covid, como fraqueza muscular, perda da sensibilidade nos membros superiores e inferiores, alterações do equilíbrio e da coordenação motora, além de perda da memória.

No Distrito Federal, 200 pessoas já estão em acompanhamento na Rede Sarah. Outras 500 já solicitaram atendimento. A médica Lúcia Willadino Braga, presidente da rede Sarah, explica a proposta multidisciplinar de atendimento."Os pacientes são atendidos por uma equipe multidisciplinar, com neurologistas, fisioteraupeutas e assistentes sociais, de acordo com a necessidade de cada um."

A Rede Sarah só atende pelo SUS e tem hospitais em Brasília, Belém, Belo Horizonte, Fortaleza, Macapá, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís. Não existe limite de vagas e o atendimento nos hospitais da Rede é feito de acordo com a demanda e a própria capacidade de receber pacientes.

Qualquer brasileiro pode pedir atendimento em um dos hospitais da rede se cadastrando pelo site www.sarah.br.