Em três anos, tarifa de energia sobe 36,75% e pressiona consumidores em todo o país
O Estado do Maranhão enfrenta um dos períodos mais quentes dos últimos anos, com temperaturas médias superiores a 38 °C em diversas regiões, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Essa condição climática tem provocado um aumento expressivo no consumo de energia elétrica, especialmente pelo uso contínuo de sistemas de climatização e refrigeração, como condicionadores de ar, ventiladores e freezers.
O problema se agrava diante da elevação sucessiva das tarifas de energia elétrica, que impacta tanto o setor residencial quanto o comercial e industrial. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o reajuste tarifário médio autorizado às distribuidoras no Maranhão foi de 10,85% em 2023, seguido de 17,90% em 2025. A previsão para 2026 é de um novo reajuste na ordem de 8%, totalizando um acúmulo superior a 36% no triênio.
Efeitos sobre o consumo e o orçamento familiar
Os dados de monitoramento energético indicam que o setor residencial responde por mais de 40% do consumo total de energia no estado, e o aumento das tarifas tem gerado significativa pressão sobre o orçamento das famílias de baixa renda. Muitas residências, mesmo com acesso ao Programa Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE), têm dificuldade para manter o pagamento das contas em dia.
Além do impacto financeiro, o cenário reforça a dependência da energia elétrica como insumo essencial à sobrevivência humana, principalmente em condições de calor extremo. O uso de aparelhos de refrigeração deixou de ser um item de conforto, tornando-se uma necessidade fisiológica diante dos riscos de desidratação, insolação e agravamento de doenças cardiovasculares.
Perspectivas e soluções energéticas
Diante desse quadro, especialistas defendem estratégias de eficiência energética e incentivos à geração distribuída por fontes renováveis, com destaque para os sistemas fotovoltaicos. O Maranhão possui alto índice de irradiação solar, com média superior a 5,5 kWh/m²/dia, o que representa um potencial técnico favorável à autogeração de energia limpa e sustentável.
A adoção de políticas públicas integradas, associadas à ampliação do acesso a tecnologias de baixo custo, pode reduzir significativamente a vulnerabilidade energética da população. Tais medidas incluem:
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Revisão de faixas de subsídio e critérios de enquadramento na Tarifa Social;
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Programas de incentivo à microgeração distribuída;
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Campanhas de conscientização sobre uso racional de energia;
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Planos emergenciais de mitigação dos efeitos térmicos em áreas urbanas e rurais.
| Fonte: Equatorial / Maranhão |
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