CARLOS DANTAS: 02/24/24

Porto Franco - Esquema para montar licitação e favorecimento é exposto! Cadê o Ministério Público? Gaeco? Escute os áudios..

sábado, fevereiro 24, 2024 | Publicado por: Carlos Dantas

Em seu 4º mandato como prefeito de Porto Franco (MA), Deoclides Macedo (PDT), que teve uma carreira política de destaque na região. Agora poderá encerrar sua vida política da pior forma, manchada pela corrupção.

Áudios obtidos com exclusividade pela nossa reportagem, mostram como funcionava uma organização criminosa na Prefeitura de Porto Franco, com objetivo de fraudar contratos milionários para desviar recursos públicos na gestão do atual prefeito.

Os áudios foram extraídos durante as investigações da “Operação Cérbero”, que terminou com a prisão da secretária de Infraestrutura do município na época, Naiara Peireira Duarte, por um rombo de mais de R$ 11 milhões nos cofres públicos.

Em um dos áudios, uma mulher identificada como Jessica, apontada como secretária de Marco Aurélio Gonzaga Santos, atual secretário de Saúde de Porto Franco, sugere como deverá ser feito a fraude em um contrato no município. Ela também afirma que os “processos” realizados na Saúde do município, seguem o mesmo padrão, e os documentos para fraudar os contratos são fornecidos pelos “próprios fornecedores”.

Já em outro trecho um homem identificado como Raimundo, revela o poder financeiro de uma das figuras mais importantes. Ele aponta o atual secretário de Saúde Marco Aurélio, como o “homem que estaria nadando no dinheiro”.

Marco é casado com a irmã de Deoclides, à ex-deputada estadual, Valéria Macedo (PDT). Apontado como homem de confiança de Deoclides e responsável por gerenciar os valores e contratos milionários fraudulentos no município.

Raimundo chega a revelar o desperdício de dinheiro público em pequenos reparos nas escolas do município. “E aquela nota da educação, que nem obras teve, só alguns reparos…Muita agonia para assinarmos os contratos, já com notas emitidas”. escreve ele em um dos trechos da troca de mensagens.

Já em outra parte das trocas de mensagens, a então secretária de Finanças de Porto Franco, Regina, mostra preocupação com os desvios milionários. Raimundo: “De que você lembrou?” Regina então responde: “kkkkk… de nós presos…kkk”. Fonte : Enquanto isso Maranhão

Roberto Rocha "O Maranhão tem mais da metade da população sem água tratada"

sábado, fevereiro 24, 2024 | Publicado por: Carlos Dantas

“Quem paga a conta são as pessoas mais humildes, pessoas prostrada de cadeira de rodas, elas é que pagam.” Roberto Rocha.

No vasto território maranhense, a falta de saneamento básico persiste como um desafio de enormes proporções. Água limpa e esgoto tratado, direitos básicos garantidos por lei, permanecem distantes para grande parte da população.

A situação é alarmante: cerca de metade do estado ainda enfrenta carências críticas nesse aspecto fundamental. Entre as dificuldades enfrentadas, destaca-se a incapacidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) para arcar até mesmo com despesas essenciais, como o pagamento da conta de energia elétrica.

A CAEMA, encarregada de prover serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto em várias regiões do estado, enfrenta uma séria crise financeira. A incapacidade de honrar compromissos básicos reflete diretamente na capacidade de investimento em infraestrutura sanitária.

Sem recursos suficientes para manter suas operações básicas, a empresa luta para realizar investimentos necessários em ampliação e melhoria dos serviços de saneamento. Esta situação compromete não apenas o acesso à água potável, mas também agrava problemas de saúde pública e impacta diretamente na qualidade de vida das comunidades afetadas.

Diante desse cenário preocupante, é urgente que sejam encontradas soluções viáveis para garantir o acesso universal ao saneamento básico em todo o Maranhão. É necessário um esforço conjunto entre autoridades governamentais, órgãos reguladores e a sociedade civil para enfrentar essa grave questão e promover o desenvolvimento sustentável em todas as regiões do estado.

A ausência de saneamento básico não é apenas uma questão de infraestrutura, mas também uma questão de direitos humanos e saúde pública. É hora de agir com determinação e responsabilidade para mudar essa realidade e garantir um futuro melhor para todos os maranhenses.