Foto:>Divulgação Blog Domingos Costa

 

A Procuradora da República Carolina da Hora Mesquita Höhn requereu ingresso do Ministério Público Federal (MPF) em uma Ação Civil por Ato de Improbidade Administrativa contra a empresa GPA Construções e Serviços LTDA por sumiço de dinheiro público no município de Maracaçumé.

De acordo com o documento o qual o Blog teve acesso, a empresa atuou na gestão do ex-prefeito José Francisco Costa de Oliveira, o “Franco de Oliveira”. A GPA Construções e o político são acusados de irregularidades na execução de recursos federais oriundos do Ministério do Desenvolvimento Regional/CODEVASF, referente ao Convênio nº 8.459.00/2019.

O MPF diz que a GPA Construções e Serviços LTDA foi a responsável pela execução de pavimentação em bloco intertravado em ruas do município de Maracaçumé, no valor de R$ 1.002.000,00 (um milhão e dois mil reais), no entanto, após vistoria realizada pela equipe de engenharia da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paraíba – CODEVASF, verificou-se que apenas 34,19% da obra – R$ 342.644,65 – havia sido executado, sendo que foi pago para empresa o montante total de R$ 665.130,00 (seiscentos e sessenta e cinco mil cento e trinta reais).

Isto é, foi constatado que a empresa sumiu com 65,81% do valor total do contrato, conforme Relatório de Acompanhamento de Físico (id. 737005988).

“A origem da verba federal em questão justifica a atribuição do Ministério Público Federal, de modo que se requer o ingresso na condição de custos legis, nos termos do art. 17, §4º, da Lei nº 8.429/1992. Por fim, o Ministério Público Federal reserva-se no direito de se manifestar sobre o mérito da ação após a apresentação de defesa pelo réu” diz o MPF na Ação.

Esse caso segue tramitando na Justiça Federal…

– Esquema 

Em posts anteriores, conforme links abaixo, o Blog do DC revelou que a GPA lidera um esquema de desvio de recursos públicos em diversos órgãos públicos. A empresa está registrada em nome de Glabson de Jesus Pereira – laranja no esquema, e tem como operador de contratos é o senhor Alexjan Pereira Lima ; a terceira pessoa dessa trama é Saymon Aquino Araújo, considerado o líder do esquema. Além da GPA, o grupo “atua” com mais duas empresas: a Cosmap e a Tempstar Construções e Serviços Ltda, antes denominada Alexjan P Lima-ME.

– Sede de fachada 

A sede (sala) da empresa funcionava no segundo piso de um pequeno posto de combustível às margens da MA 203 na estrada do município de Raposa no bairro da Pirâmide. Porém, após surgir as primeiras denúncias na imprensa maranhense envolvendo o nome da empresa, o registro da GPA Construções foi deslocado para a zona rural do município, no bairro do Cumbique.

– Esquema do lixo 

No próximo post sobre o assunto, o Blog do DC irá detalhar como a GPA Construções e Serviços LTDA ganha licitação para executar serviços de coleta e destinação de resíduos sólidos mesmo sem possuir nenhuma caçamba e nenhum coletor de lixo.

ABAIXO O DOCUMENTO DO MPF SOBRE A FRAUDE EM MARACAÇUMÉ:


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