Polícia Federal conclui que Colômbia foi mandante do assassinato de Bruno e Dom

 



A Polícia Federal no Amazonas afirmou na tarde desta segunda-feira (23) que os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips 2022, tiveram um mandante.


Segundo o ex-superintendente da PF Eduardo Fontes, que esteve no cargo durante a maior parte das investigações, o caso está 90% concluído e há "indícios veementes" de que Ruben Dario da Silva Villar, o Colômbia o mandante dos crimes.


Villar é suspeito de liderar uma organização criminosa de pesca ilegal na região da Terra Indígena Vale do javari na fronteira do Brasil com Peru e Colômbia.


"Nunca descartamos nenhuma linha investigativa, e toda estratégia se revelou exitosa. Não tenho dúvidas, nós temos um mandante. Indícios veementes apontam para Colômbia como mandante", afirmou o delegado.

A PF organizou uma entrevista coletiva, na sede da superintendência em Manaus, para dar detalhes dos desdobramentos das investigações.

Os executores foram Amarildo Oliveira, o Pelado; seu irmão Oseney de Oliveira, o Dos Santos; e Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha, conforme denúncia do MPF (Ministério Público Federal)


Ainda segundo a PF, uma quarta pessoa foi indiciada sob suspeita de participação no duplo homicídio: Edvaldo da Costa Oliveira é apontado como o responsável por entregar a espingarda de calibre 16 nas mãos de Jefferson, conforme a PF. A arma foi a usada nos assassinatos, e Edvaldo tinha conhecimento do que ocorreria, segundo a polícia.


A reportagem da Folha não conseguiu contato com o advogado de Villar. A defesa de Amarildo, Oseney e Jefferson, feita pela advogada Goreth Rubim, afirma que o que está sendo noticiado não está nos autos do processo. "Os três pescadores têm direito de conhecer todas as provas do caso, mas os acusadores oficiais parecem não querer que isso ocorra", disse a advogada.


Os investigadores também adicionaram um crime sob investigação, de corrupção de menores, por ter havido participação de um sobrinho de Amarildo na ocultação dos cadáveres, afirmou a PF.

Entre os indícios citados por Fontes contra Colômbia estão o fornecimento de munições para Amarildo e Jefferson, as mesmas utilizadas nos assassinatos, conforme o delegado.


Outras provas citadas são o fornecimento de embarcação para pesca ilegal, pagamento inicial a um advogado de defesa de Amarildo e ligação na véspera do crime a um dos suspeitos, além de tentativas de ligações nos dias seguintes.


A polícia não tem o conteúdo dessas chamadas, mas os detalhes das circunstâncias em que foram feitas por Villar, segundo o delegado que chefiou a PF no Amazonas.


Ainda não houve conclusão de relatório ou indiciamento de Villar. "Como primamos pela qualidade da prova, ainda serão feitas análises telemáticas, com base nas quebras de sigilos. Isso só vai reforçar as provas dessa autoria intelectual", disse Fontes.








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