Prefeito de João Lisboa é denunciado por crime ambiental após destruição de área de preservação
População denuncia devastação de nascentes históricas no açude da Rua da Mangueira; Ministério Público já foi acionado
O prefeito de João Lisboa, Fábio Holanda, e o secretário municipal de Meio Ambiente, Francisco Taylon, foram representado diante de uma grave denúncia por suposto crime ambiental. A acusação envolve a destruição de uma área de preservação permanente (APP), conhecida como o açude da Rua da Mangueira, um local com valor histórico e ecológico para o município.
De acordo com moradores e ambientalistas locais, a área abriga diversas nascentes naturais que existiam mesmo antes da fundação da cidade. Imagens e relatos indicam que caminhões e máquinas da própria Prefeitura teriam sido utilizados para extrair barro e outros materiais do local, promovendo o aterramento do açude e devastando as bacias naturais da região.
A denúncia ganhou repercussão nas redes sociais, onde vídeos e fotos mostram os impactos da intervenção. “É inadmissível que uma gestão municipal, que deveria proteger o meio ambiente, esteja liderando ações que causam danos irreparáveis à natureza e à história da cidade”, afirmou uma moradora que preferiu não se identificar.
Especialistas alertam que a destruição de áreas de nascentes pode comprometer o abastecimento hídrico, a biodiversidade local e ainda configurar crime ambiental, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), especialmente nos artigos que tratam da destruição de áreas de preservação permanente sem autorização dos órgãos competentes.
O Ministério Público Estadual ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes ligadas ao órgão indicam que uma investigação pode ser aberta nos próximos dias. A Secretaria Estadual de Meio Ambiente também foi acionada para averiguar o caso.
Até o momento, a Prefeitura de João Lisboa não emitiu nota oficial sobre a denúncia.
Moradores da cidade organizam um abaixo-assinado e prometem mobilizações para que as autoridades tomem providências. “Não é só uma questão legal. É uma questão de respeito à nossa história, à natureza e às futuras gerações”, conclui um ambientalista local.
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