Licitação Milionária em Sítio Novo: Suposto superfaturamento em sistema Fotovoltaico é denunciado ao MPTO
Uma licitação milionária realizada pela gestão municipal de Sítio Novo, no estado do Tocantins, está sob investigação após denúncias de possível superfaturamento e lavagem de dinheiro. O contrato, que envolve a aquisição e instalação de sistema de energia solar fotovoltaica, chamou a atenção pelo valor astronômico: R$ 6.999.999,07 pagos aos cofres públicos.
O ponto central da suspeita gira em torno do valor unitário de cada quilowatt-pico (kWp) instalado, que teria custado R$ 8.220,10, segundo consta nos documentos da licitação. Especialistas e consumidores afirmam que esse valor está muito acima da média de mercado.
Para efeito de comparação, o redator deste blog relata ter adquirido recentemente um sistema de 15 kWp por R$ 23 mil reais, o que representa um custo de aproximadamente R$ 1.533,33 por kWp instalado — valor quase cinco vezes menor do que o pago pela prefeitura de Sítio Novo.
A diferença entre os valores chega a impressionantes R$ 6.686,77 por unidade de kWp, o que levanta sérias dúvidas sobre a transparência e legalidade do processo. Essa discrepância no custo foi formalmente denunciada ao Ministério Público do Tocantins (MPTO), que agora apura os indícios de irregularidades na contratação.
O caso despertou atenção não apenas por envolver um valor milionário, mas por indicar possível desvio de recursos públicos, uso indevido de verbas e má gestão administrativa. Caso as suspeitas se confirmem, os envolvidos poderão responder por improbidade administrativa, superfaturamento e danos ao erário.
A população aguarda uma posição firme das autoridades e do MPTO para apuração completa dos fatos e responsabilização dos possíveis autores. Transparência e fiscalização são exigências urgentes diante de casos como este, que ferem diretamente o interesse público e o bom uso do dinheiro do contribuinte.
Contas de Prefeitos: TCE julga a gestão, Câmara decide sobre o governo
Retificação: julgamento político das contas de governo permanece com as Câmaras Municipais, confirma STF
Nos últimos dias, uma postagem em nosso blog gerou dúvidas ao afirmar que as Câmaras Municipais não poderiam mais modificar decisões dos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) quanto às contas de prefeitos. Após consultas a especialistas e análise da jurisprudência mais recente do Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento político das contas de governo permanece sob responsabilidade das Câmaras de Vereadores.
Julgamento técnico x julgamento político
A Constituição Federal faz uma distinção clara entre contas de gestão e contas de governo:
-
Contas de gestão: tratam da execução financeira e administrativa, como contratos, despesas e licitações feitas diretamente pelo prefeito. São julgadas pelos Tribunais de Contas, que podem aplicar multas e responsabilizações diretas — sem necessidade de aval da Câmara Municipal.
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Contas de governo: referem-se ao resultado geral da administração — como metas fiscais, investimentos em saúde e educação, e indicadores de gestão. São analisadas tecnicamente pelo TCE, mas quem julga politicamente é a Câmara Municipal.
Decisão recente do STF reforça essa distinção
A controvérsia foi esclarecida pela decisão do STF no julgamento da ADPF 982/PR, relatada pelo Ministro Flávio Dino, e julgada em 21 de fevereiro de 2025. O Supremo reforçou que:
"Os Tribunais de Contas possuem competência constitucional para julgar as contas de gestão de prefeitos que ordenam despesas, imputando débitos e sanções fora da esfera eleitoral, independentemente de ratificação pelas Câmaras Municipais."
Ou seja, no caso das contas de gestão, a palavra final é do TCE. Já as contas de governo continuam sendo julgadas politicamente pelas Câmaras de Vereadores, que podem aprovar ou rejeitar a recomendação técnica do tribunal.
Efeitos políticos e legais
O entendimento do STF é claro: prefeitos que tiverem suas contas de gestão reprovadas pelos Tribunais de Contas poderão ser responsabilizados administrativa e civilmente por irregularidades, podendo inclusive responder a ações por improbidade.
Já para fins políticos e eleitorais, como inelegibilidade, o que vale são as contas de governo. E, nesse caso, a decisão da Câmara é soberana, podendo inclusive contrariar o parecer técnico do TCE, desde que obtenha quórum qualificado de 2/3 dos vereadores.
Conclusão
Nosso compromisso com a informação correta nos leva a fazer esta retificação pública: as Câmaras Municipais mantêm o poder político de julgar as contas de governo dos prefeitos, enquanto os Tribunais de Contas julgam as contas de gestão com efeitos técnicos e administrativos.
Essa distinção, embora técnica, é essencial para compreender como se dá a fiscalização do uso do dinheiro público e os limites entre o controle técnico e o político.
Escândalo silencioso: concurso para cartórios no Maranhão é alvo de suspeitas graves de fraudes e favorecimentos
Um escândalo silencioso, porém de proporções alarmantes, pode estar contaminando o concurso público para delegações de notas e registros no estado do Maranhão. O certame, regido pelo Edital 01/2023, que visa selecionar os futuros responsáveis por cartórios extrajudiciais em diversas regiões do estado, encontra-se atualmente suspenso por decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Contudo, os motivos que levaram à paralisação do processo vão além de questões processuais e envolvem acusações de fraudes, favorecimentos e possíveis desvios de conduta institucional.
Conflitos de interesse e vínculos no Judiciário
Entre os casos que despertam atenção, estão denúncias de candidatas com vínculos familiares diretos com magistrados, servidores do Tribunal de Justiça do Maranhão e outras figuras influentes no meio jurídico. Supostos conflitos de interesse, que colocam em xeque a lisura do processo seletivo, vêm sendo apontados por candidatos e entidades ligadas à defesa da transparência pública.
Fontes ouvidas sob anonimato revelam que nomes favorecidos seriam alvos de investigações internas e externas, com suspeitas de acesso privilegiado a informações do certame, além de outras vantagens indevidas ao longo da aplicação das etapas.
Fraudes no sistema de cotas raciais?
Outro ponto crítico gira em torno do uso indevido das cotas raciais, mecanismo previsto em lei para promover a inclusão de pessoas negras e pardas em processos seletivos públicos. De acordo com denúncias recebidas pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), se verifica uma possível tentativa de burla no sistema, com candidatas autodeclaradas negras que, à luz de critérios técnicos e visuais, não atenderiam aos requisitos estabelecidos pelas diretrizes federais.
A banca examinadora e a comissão responsável pelo procedimento de verificação da autodeclaração também são questionadas pela falta de transparência nos pareceres e pela ausência de recurso efetivo para contestação.
STF suspende certame e abre espaço para investigações
A decisão do ministro Cristiano Zanin de suspender o concurso trouxe um novo fôlego para os candidatos que exigem justiça e retidão no processo. A paralisação acontece em meio a um recurso que questiona a condução de parte do edital, abrindo caminho para auditorias mais profundas e, possivelmente, ações judiciais futuras contra eventuais beneficiários de favorecimento ilícito.
TJMA e banca se silenciam diante dos questionamentos
Até o momento, nem o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), responsável pela organização do certame, nem a instituição aplicadora, se pronunciaram oficialmente sobre os indícios de irregularidades. Candidatos prejudicados têm se mobilizado por meio de associações e redes sociais, exigindo transparência, lisura e responsabilidade institucional na condução do concurso.
Avanços na Saúde: Hospital Municipal Maricota realiza nova etapa de cirurgias em Cidelândia
Nesta quarta-feira, 11 de junho, o Hospital Municipal Maria
Alves Feitosa (Maricota), em Cidelândia, realizou mais uma importante etapa de
procedimentos cirúrgicos, reafirmando o compromisso da gestão municipal com a
melhoria contínua da saúde pública.
Entre as cirurgias realizadas, destaque para partos
cesarianos com laqueadura, procedimentos de retirada de vesícula e pequenas
intervenções ambulatoriais. Um dos momentos marcantes do dia foi a oportunidade
de acompanhar de perto o nascimento de uma criança cidelandense por meio de uma
cesariana com laqueadura, simbolizando o avanço concreto da saúde municipal.
“É emocionante ver o progresso acontecendo diante dos nossos
olhos. O compromisso de que os filhos de Cidelândia nasceriam e seriam
registrados aqui está se tornando realidade. Isso nos dá forças para continuar
lutando por uma saúde mais humanizada e acessível para todos”, destacou um
representante da gestão.
Os resultados refletem o esforço conjunto entre a equipe
médica, os profissionais de saúde do hospital e a administração municipal, que
têm trabalhado com dedicação para garantir atendimentos de qualidade, evitando
deslocamentos desnecessários para outros municípios.
Com infraestrutura fortalecida, investimentos em
equipamentos e qualificação das equipes, o Hospital Maricota segue se
consolidando como referência regional em atenção à saúde, especialmente em
procedimentos cirúrgicos de média complexidade.
A Prefeitura de Cidelândia reforça que esse é apenas mais um
passo em direção a uma saúde pública mais digna, eficiente e próxima da
população.
Vagtonio Brandão atende demandas de Davinópolis e assina ordem de serviço para obras estruturantes no município
Davinópolis (MA) – O
diretor regional da AGEMSUL (Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste
Maranhense), Vagtonio Brandão, esteve em Davinópolis na última quarta-feira, 04, para atender
importantes demandas da população local. Durante a visita oficial, Vagtonio Brandão
assinou a ordem de serviço para o início de três grandes obras que trarão
avanços significativos para a infraestrutura e os serviços públicos do
município.
As obras contemplam a implantação
da Estação TECH, a ampliação do prédio da Câmara Municipal de Vereadores e a instalação
de uma unidade do Viva/Procon, reafirmando o compromisso do Governo do Estado
em promover cidadania, desenvolvimento tecnológico e fortalecimento
institucional em Davinópolis.
A Estação TECH será um centro de
capacitação e inclusão digital, voltado principalmente para jovens e
trabalhadores que buscam qualificação profissional. A estrutura contará com
acesso à internet, laboratórios e cursos gratuitos nas áreas de tecnologia e
empreendedorismo.
Já a ampliação da sede da Câmara
Municipal permitirá melhores condições de trabalho para vereadores, servidores
e visitantes, com uma estrutura moderna, acessível e mais adequada às
necessidades do Poder Legislativo local.
A terceira iniciativa é a
instalação de uma unidade do Viva/Procon, que vai oferecer serviços essenciais
à população, como emissão de documentos, atendimento ao consumidor e
orientações jurídicas, facilitando o acesso aos direitos de forma rápida e
eficiente.
Durante a cerimônia de
assinatura, Vagtonio Brandão destacou a importância das ações para o
crescimento do município:
“Estamos aqui atendendo um pedido
legítimo da população de Davinópolis e de lideres politicos da cidade. Estas obras não apenas geram emprego e
renda, mas também representam avanços reais na vida das pessoas, com acesso à
informação, cidadania e melhores condições institucionais.”
A cerimônia contou com a presença
de autoridades municipais, vereadores, lideranças comunitárias e representantes
da sociedade civil. As obras estão previstas para iniciar nos próximos dias e
deverão impactar positivamente diversos setores da cidade.
Travessia em risco: Balsa da empresa Amazonas Navegações pode suspender operações por falta de pagamento do DNIT
A travessia de veículos e
pedestres entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) está sob
ameaça. A empresa Amazonas Navegações, responsável pelo serviço
emergencial de balsa após a queda da ponte que ligava os dois estados, pode
paralisar as operações devido à falta de pagamento por parte do Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
De acordo com informações
apuradas, a empresa está sem receber os repasses necessários para manter o
funcionamento da balsa, o que compromete não apenas a sua sustentabilidade
financeira, mas também a continuidade de um serviço essencial para a população
local. A travessia por balsa tornou-se a única alternativa viável para o
transporte de pessoas, veículos de passeio, cargas e até ambulâncias entre
Maranhão e Tocantins.
Sem o serviço, a população pode
enfrentar um verdadeiro colapso logístico, com prejuízos econômicos e sociais.
A travessia é fundamental para o comércio regional, o transporte escolar, o
atendimento médico e outras necessidades básicas dos moradores dos dois
estados.
O impasse se agravou após
sucessivos atrasos no pagamento, colocando em xeque a continuidade das
operações. Representantes da empresa Amazonas Navegações não quiseram se
manifestar oficialmente sobre o DNIT e possibilidade de suspender o serviço,
caso a situação não seja regularizada com urgência.
A travessia emergencial foi
implementada após a interdição da ponte, cuja estrutura foi severamente
comprometida, impossibilitando o tráfego. Até o momento, não há previsão
concreta para a conclusão da nova ponte, o que torna a balsa a única ligação
entre Estreito e Aguiarnópolis.
Moradores e motoristas que
dependem da travessia demonstram preocupação com a possível paralisação. “Se a
balsa parar, ficamos isolados. Não temos outra forma de cruzar o rio, e isso
vai afetar todo mundo, principalmente quem precisa de atendimento médico ou
transporte de mercadorias”, relata um comerciante local.
O DNIT ainda não se pronunciou
oficialmente sobre os atrasos e a previsão de regularização dos pagamentos. A
situação evidencia a fragilidade na gestão de soluções emergenciais e levanta
questionamentos sobre o planejamento e a execução de obras de infraestrutura no
país.
Enquanto isso, a incerteza paira
sobre quem depende diariamente do serviço para trabalhar, estudar ou acessar
serviços básicos. A expectativa é que as autoridades tomem providências
imediatas para evitar a interrupção de um serviço tão essencial para a região.
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