Vereadora é alvo de ação judicial de suposta fraude no pagamento de dívida ao Município! O caso volta para o MPMA
A vereadora condenada em 2011 por
suposto desvio de recursos públicos, apresentou um comprovante de pagamento “adulterado/falso”
para quitar parte de sua dívida com o município. Veio à tona um caso alarmante!
Logo após a prefeitura, analisar os pagamentos, descobriu que duas parcelas do
acordo de ressarcimento de 2020 não foram pagas. A revelação se deu no contexto
de um processo judicial que ainda está em andamento.
Em dezembro de 2011, a vereadora
foi condenada a ressarcir a quantia de R$ 339.132,99 por suposto desvio de
verbas públicas. Por conta dos desvios, ela chegou a ser afastada
temporariamente de suas funções.
Em 25 de novembro de 2020, foi
firmado um acordo com o município. O pagamento foi realizado com uma
caminhonete e uma área rural, o que, conforme o processo, foi cumprido. No
entanto, parte do acordo incluía a devolução de R$ 209.232,99, divididos em
parcelas de R$ 69.711,00.
A vereadora entrou com uma
petição na Justiça, comprovando o pagamento da última parcela. No entanto, ao
conferir as contas bancárias, o município descobriu que duas parcelas devidas
em 2020 não foram pagas. Posteriormente, foi revelado que a vereadora tenha
supostamente falsificou as autenticações de pagamento de dois boletos, com
vencimento em 30 de novembro e 20 de dezembro de 2020.
Os boletos com autenticações supostamente
falsificadas foram confirmados pela Caixa Econômica Federal e anexados ao
processo judicial. O juiz, que havia confiado nos pagamentos e na petição da
vereadora, pediu um parecer do Ministério Público, mantendo o processo vivo.
O município se manifestou no
processo com as provas da suposta fraude, e a vereadora foi intimada a se
manifestar. O que surpreendeu foi a confissão da vereadora, que, em janeiro de
2021, havia informado ao juiz que havia cumprido o acordo. Agora, após a
intimação, ela confessou que pagou a segunda parcela de 2020, sem a devida
atualização e ainda com uma parcela em aberto.
Todos os detalhes e documentos serão veiculados em uma outra matéria.
Briga pelo poder pode abalar gestão de Beijamim em Açailândia
A política em Açailândia vive um novo capítulo de tensão. O atual prefeito Beijamim enfrenta dificuldades para manter o controle de sua gestão diante da forte influência do ex-prefeito Aluísio, que hoje comanda importantes secretarias.
O cenário revela uma contradição: adversários históricos, que se uniram para conquistar o poder, agora travam uma silenciosa disputa interna que pode custar caro para a atual administração. A presença de aliados de Aluísio em cargos estratégicos tem reduzido o espaço de decisão do prefeito e alimentado críticas sobre a perda de autonomia política.
Analistas locais avaliam que a Secretaria de Educação, pela relevância orçamentária e social, é o ponto mais sensível dessa disputa. Caso a tensão se intensifique, a permanência do prefeito no cargo pode ser ameaçada, abrindo espaço para novas articulações políticas.
Enquanto isso, a população aguarda que os interesses da cidade estejam acima das disputas de bastidores, cobrando resultados efetivos nas áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.
Câmara de Davinópolis aprova contas do ex-prefeito Chico do Rádio referentes ao exercício de 2012
Quatro condenados por desvio de recursos públicos em Bom Jardim, incluindo Vereadores
Os condenados são o vereador Antônio Gomes da Silva, conhecido como Antônio Cesarino, e sua esposa, Ana Lídia Sousa Costa, que já exerceu mandato de vereadora, o também vereador Márcio Sousa Pereira, o ex-vereador Manoel da Conceição Ferreira Filho (Sinego) e o motorista Márcio Almeida da Silva.
A decisão judicial atende a um pedido do MPMA, que destacou que os réus, liderados por Antônio Gomes da Silva e a esposa, participaram de um esquema para desviar dinheiro público no final de 2014.
O ESQUEMA
Segundo a acusação do Ministério Público, o plano teria começado quando Ana Lídia Sousa Costa assumiu a presidência interina da Câmara de Vereadores de Bom Jardim. Ela teria destituído o tesoureiro anterior e nomeado Raurison Lima dos Santos, uma pessoa de confiança de seu marido.
A acusação relata que Ana Lídia e Raurison realizaram um saque de R$ 62.834,72 em 16 de dezembro de 2014. Nos dias seguintes, Antônio Gomes e Ana Lídia teriam feito saques adicionais de R$ 35 mil, R$ 8.885,51 e R$ 2 mil, totalizando R$ 108.720,23.
Em depoimento, o tesoureiro Raurison dos Santos relatou que Antônio Cesarino o instruiu a assinar um recibo de R$ 1.500, embora ele só tivesse recebido R$ 1 mil, com a justificativa de que os R$ 500 restantes seriam para desconto de INSS. A Justiça concluiu que essa retenção indevida de R$ 500 por Antônio Gomes da Silva caracterizou apropriação indevida e enriquecimento ilícito.
FRAUDE PROCESSUAL
Em um segundo momento, os réus teriam se associado para produzir documentos falsos e fraudar a instrução de processos criminais. De acordo com a acusação do MPMA, eles percorreram a cidade de Bom Jardim procurando pessoas para assinar recibos falsos, datados de dezembro de 2014, como se tivessem recebido salários, com o objetivo de criar uma “aparência de legalidade” para os saques.
O Ministério Público reuniu diversos depoimentos de testemunhas para fundamentar a acusação.
DETERMINAÇÕES DA JUSTIÇA
A Justiça considerou as provas apresentadas suficientes para condenar todos os cinco réus, comprovando a intenção delituosa em suas ações. A sentença impôs as seguintes sanções:
– Ressarcimento do Dano: Todos os réus foram condenados solidariamente a ressarcir o dano integral de R$ 108.720,23, com correção monetária e juros.
– Perda da Função Pública: Antônio Gomes da Silva, Ana Lídia Sousa Costa e Manoel da Conceição Ferreira Filho perderam suas funções públicas, caso ainda as exerçam.
– Suspensão dos Direitos Políticos: Antônio Gomes da Silva e Ana Lídia Sousa Costa tiveram direitos políticos suspensos por 10 anos, Manoel da Conceição Ferreira Filho,por 8 anos, e Márcio Sousa Pereira e Márcio Almeida da Silva,por 5 anos.
– Danos Morais Coletivos: Todos os réus foram condenados a pagar indenização por danos morais coletivos. Antônio Gomes da Silva e Ana Lídia Sousa Costa deverão pagar R$ 10 mil cada, enquanto Manoel da Conceição Ferreira Filho, Márcio Sousa Pereira e Márcio Almeida da Silva pagarão R$ 5 mil cada.
A decisão também condenou os réus, solidariamente, ao pagamento de multa civil, proibição de contratar com o serviço público e ao pagamento das custas processuais.
Redação: CCOM-MPMA
Justiça afasta governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, por suspeita de desvio de recursos de emendas
O governador do
Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), foi afastado do cargo nesta
quarta-feira (3), por decisão do ministro Mauro Campbell, do Superior
Tribunal de Justiça (STJ). A medida, válida por seis meses, será submetida
à análise da Corte Especial.
A decisão
integra a segunda fase da Operação Fames-19, deflagrada pela Polícia
Federal para apurar um esquema de corrupção envolvendo contratos
emergenciais firmados durante a pandemia de Covid-19. De acordo com a
investigação, mais de R$ 97 milhões teriam sido movimentados em
contratos para fornecimento de cestas básicas e frangos congelados, com um
prejuízo estimado superior a R$ 73 milhões aos cofres públicos.
Ação da PF e
investigações
Nesta etapa, a
PF cumpriu 51 mandados de busca e apreensão em Palmas, Araguaína,
Imperatriz (MA), João Pessoa (PB) e no Distrito Federal. A suspeita é que os
recursos desviados tenham sido utilizados em aquisição de imóveis de luxo,
compra de gado e despesas pessoais de envolvidos no esquema.
O afastamento de
Barbosa se estende também à primeira-dama do Estado, que, segundo as
investigações, teria participação ativa nas irregularidades.
Consequências
políticas
Com a saída
temporária de Wanderlei Barbosa, o comando do Executivo estadual passa para o vice-governador
Laurez Moreira (PSD), que assume de forma interina até nova deliberação da
Justiça.
Histórico
Wanderlei
Barbosa assumiu o governo em 2022, após a saída de Mauro Carlesse, e foi
reeleito ainda no primeiro turno no mesmo ano. Esta não é a primeira vez que o
nome do governador aparece em investigações: em agosto de 2024, ele já havia
sido alvo da fase inicial da Operação Fames-19.
Próximos
passos
A decisão de
afastamento agora será apreciada pela Corte Especial do STJ, que
definirá se Barbosa permanecerá ou não fora do cargo até a conclusão das
investigações.
Até o momento, nem o governador afastado nem sua defesa apresentaram manifestação pública sobre a decisão.
Prefeitura de Açailândia lança licitação milionária com indícios de suposto direcionamento no termo de referência
Açailândia (MA) – A Prefeitura de Açailândia lançou uma licitação no valor estimado de R$ 2,9 milhões, com objetivo de contratar empresa especializada para execução de serviços de pavimentação asfáltica em diversas vias do município. O edital, no entanto, já levanta suspeitas por apresentar no termo de referência coordenadas geográficas que indicam a localidade exata de uma usina de asfalto específica, antes mesmo da seleção da empresa vencedora.
A modalidade do certame é menor preço, e a abertura das propostas prevista para o dia 31 de julho de 2025, às 14h.
De acordo com o Projeto Básico da obra, serão executados serviços de:
-
Recapeamento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ);
-
Drenagem superficial, com substituição de peças danificadas;
-
Sinalização vertical e horizontal;
-
Elaboração de laudos de controle tecnológico.
A obra deve abranger uma extensão de 5.104,19 metros, conforme o edital.
Sinal de alerta: possível direcionamento
Chama atenção o fato de o termo de referência da licitação já apontar coordenadas exatas de uma usina de asfalto específica, o que, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, pode caracterizar direcionamento do processo, restringindo a competitividade entre os licitantes — o que é vedado pela legislação.
Esse tipo de prática fere os princípios da isonomia e da ampla concorrência, previstos na Lei nº 14.133/2021, que rege as licitações e contratos públicos no Brasil.
A redação tentou contato com a Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de Açailândia para esclarecimentos sobre os critérios adotados no edital e se há justificativa técnica para a indicação de localidade específica da usina de asfalto. Até o momento, não houve retorno.
Transparência e fiscalização
Entidades de controle, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), devem ser acionados para avaliar a regularidade do processo licitatório, garantindo que recursos públicos sejam aplicados com eficiência, legalidade e transparência.
PUBLICIDADE:
CÂMARA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA

PLATAFORMA BRASIL

BRASIL

Pesquisar este blog
Publicidade:

ELETRO FRANÇA
HIDROZON - IMPERATRIZ/MA

ANUNCIE AQUI!



Postagem em destaque
BOMBA! Fraude de documentos do CREA-MA e CONSTRUTORA MARAUTO ( TRANSFORMAR )
Diversas denúncias acerca de uma suposta fraude de documentos públicos, e um deles foi a falsificação de um termo de capacidade técnica da e...
RCNEWS TV


Recado para os Políticos


Parceiros e Links
Arquivo do blog
Postagens mais visitadas
-
A comunidade evangélica do sul do Maranhão recebeu com profunda tristeza, neste domingo (21), a notícia do falecimento do presidente da Conv...
-
ESTREITO- MA A vereadora condenada em 2011 por suposto desvio de recursos públicos, apresentou um comprovante de pagamento “adulterado/f...
Arquivo do blog
- ▼ 2025 (175)
- ► 2024 (380)
- ► 2023 (694)
- ► 2022 (1022)
- ► 2021 (1874)
- ► 2020 (1345)