Enquanto a cidade desmorona, literalmente, a conta dos milhões sobra para o povo — e o desconto é só para os amigos do rei.

A ponte caiu, mas a dívida ficou de pé. O prefeito, conhecido agora não apenas por prometer obras, mas por deixar rombos, conseguiu um feito digno de troféu: endividar o município com um empréstimo milionário que ninguém viu beneficiar a população — só a conta bancária dos mais chegados.

Sim, a ponte desabou (e não foi só no sentido físico). Os fornecedores estão sem receber, os prestadores de serviço cobram atrasados, mas o prefeito agora quer renegociar as dívidas — de preferência com desconto. Porque, afinal, quando é o dinheiro público que está em jogo, tudo pode virar Black Friday.

O mais interessante — para não dizer revoltante — é que os documentos comprobatórios do rastro de milhões desviados da finalidade original já começaram a circular. E a promessa é clara: em breve, a população vai poder conferir com seus próprios olhos como o poder público virou um negócio de família.

Segundo relatos, contratos superfaturados, serviços pagos e não executados, e uma gestão que mais parece uma feira livre de interesses pessoais, vêm transformando a Prefeitura em uma verdadeira máquina de endividamento — com benefício garantido para poucos e prejuízo certo para todos.

Enquanto isso, a cidade afunda em buracos, lama e indignação. Mas para quem está no topo da cadeia alimentar política, o saldo continua azul — ou melhor, bem verde, cor de nota alta.

Fica o questionamento: se a ponte caiu, e o dinheiro evaporou, quem vai carregar o peso da incompetência? Spoiler: a população, como sempre em ESTREITA aceitação.